sábado, 19 de maio de 2012

Perdi o pau do pirulito e agora?

Já alguns anos venho utilizando esta expressão: " Perdi o pau do pirulito e agora?".
Esta expressão, uma metáfora, surgiu em minha vida, por volta do final dos anos 80.
Estava no meio do curso de psicologia e muitas vezes me defrontava com a necessidade de ampliar visão para introjetar novos conceitos, notícias, tendências e por vezes tendo que abrir mão de comportamentos até então cristalizados, o que causava muita dor e risos e que não me permitiam enxergar as novas possibilidades.
Meu grupo de sala de aula tinha o hábito de frequentar o boteco da esquina, um estilo merceria e bar improvisado. Em meio aos comes e bebes, diria mais bebes do que come, aproveitávamos o momento e espaço para refletir sobre os novos conceitos,contextos e em grupo animados pelos questinamentos ampilávamos a visão.
Num desses dias de encontro, frente a um questionamento, que exigia uma virada de mesa, me vi dizendo: Não sei o que pensar, perdi o pau do pirulito! Essa expressão passou a ser o meu jargão, e por pouco não me deixou reprovada em uma matéria.
Daí para frente, isto passou a ser minha marca, expressão muito utilizada quando me deparo com algo inusitado, novo, questionador.
Com o tempo passei a utilizá-lo quando via pessoas conhecidas com esta "fisiologia",  termo muito usado pela PNL,com cara de espanto, com a expressão de sensação da possibilidade da perda, do não entendimento, como se pudesse se engasgar a qualquer momento, sufocar,assim como uma criança, que frente ao estímulo do doce, se apressa, e consegue num ímpeto ficar com todo o doce na boca e o pau do pirulito na mão,sem saber o que fazer.

Bem, metáforas a parte, eis que inicío este blog dedicado aqueles que num determinado tempo da vida, fica com cara de quem perdeu o pau do pirulito e agora?

  • Meu intuito é torná-lo um espaço para postagens de artigos, contos e eventos do dia a dia que possam ajudar as pessoas a saírem da situação : Perdi o pau do pirulito é agora?

Dulce Gabiate é Psicóloga, Trainer em Neurolínguistica e em Tecnologia de participação, Terapeuta Floral, Coach Executivo e Vida.

Mudanças Comportamentais



A PNL é um conjunto de conceitos e técnicas que nos ajuda a entender como criamos nossa comunicação interna e externa, a influência de nossos pensamentos sobre as emoções e comportamentos e se utiliza de alguns pressupostos que quando introjetados e praticados nos ajudam a olhar e vivenciar os eventos do dia a dia com mais flexibilidade, e a ter uma atitude de compaixão para lidar com as diferenças individuais.
Em minhas experiências nos últimos anos pude constatar minhas mudanças de comportamento bem como de outras pessoas que como eu se permitiram reavaliar suas crenças e a praticar no cotidiano as pressuposições que ampliam nossas visões e atuações na vida.
Como resultado pude vivenciar maior flexibilidade nas relações pessoais e profissionais bem como uma facilidade de construir rapport e comunicação.
Vale a pena ressaltar algumas destas pressuposições como: O mapa não é o território, partindo desta premissa , o que esta descrito em um mapa é totalmente diferente do que podemos ver,ouvir e sentir , quando estamos em seu território em função das diferenças de cada pessoa ( aprendizagens, cultura, experiências de vida e significados) e podemos ter visões da realidade diferenciadas. Sabemos que as diferenças existem, que pessoas podem ter semelhanças em alguns aspectos mas ter visões diferentes da realidade. Conscientemente sabemos disto, mas em nosso dia a dia sofremos e criamos conflitos em nossas relações por desejarmos que as pessoas pensem e ajam como nós. Esta é a primeira grande aprendizagem que podemos ter na busca de uma vida de relacionamento mais produtiva e prazerosa, aceitar as diferenças e aprender e crescer com elas. Outro dado de constatação é que em função destas diferenças o significado de alguns conceitos podem ser percebidos e entendidos de formas diferentes , sendo assim ao estabelecer diálogos com outros precisamos nos certificar de que os conceitos utilizados são os mesmo de forma a evitar distorções e mal entendidos. Para avançar neste desenvolvimento precisamos praticar mais esta pressuposição.
Dulce Gabiate é Psicóloga, Trainer em Programação Neurolinguística e Tecnologia de participação, Coach Executivo e Vida.